 Rock na veia!Batemos  um papo superdiferente com a Pitty e descobrimos como ela se transformou  numa das cantoras mais descoladas e talentosas do Brasil.Por Ana Carolina Giarrante
  Rock na veia!Batemos  um papo superdiferente com a Pitty e descobrimos como ela se transformou  numa das cantoras mais descoladas e talentosas do Brasil.Por Ana Carolina Giarrante                                                        
               Em uma entrevista exclusiva para a Atrê, Pitty fala  sobre seus CDs preferidos na adolescência, clipes e até de BBB!
                                                   | Que  tipo de música você curtia na adolescência? | 
               
               Tive muitas fases. Numa delas, ouvia só hardcore do tipo  Bad Brains e Dead Kennedys. Em outra, descobri o metal com Black Sabbath  e Metallica. Mais tarde, comecei a curtir Ramones e por aí vai. No  final, misturei tudo isso com outras coisas diferentes, como Elis Regina  e Etta James.                           
                                    | Você  tem vinis daquela época? Quais são seus preferidos? | 
               
               Eu tinha vinil quando era criança. Na adolescência o  negócio era a fita cassete. Tenho uma coleção enorme de bandas  independentes de rock brasileiro da década de 90, por exemplo. Tinha uma  coletânea de Raul Seixas que eu amava, e uma do The Wall, do Pink  Floyd, que não saía do som.                           
                                    | Como  esse estilo que você curtia na adolescência influencia o seu trabalho  até hoje? | 
               
               De muitos jeitos. Algumas influências eu nem identifico de  cara, mas estão ali. Eu tive a curiosidade de procurar e a sorte de  encontrar boa música nessa fase da minha vida. Todas as bandas que ouvi  na adolescência, especialmente toda a galera do grunge – Nirvana,  Soundgarden, Jane’s Addiction, Alice in Chains, L7 – acabou fazendo  parte da minha formação musical e elas me influenciam na hora de compor.                                                      
                                    | Você  acha que o tipo de música que uma adolescente curte pode ter um certo  peso em seu estilo e personalidade? De que maneira? | 
               
               No meu caso, as músicas já indicavam o tipo de  personalidade que eu ia ter. Ao ouvir aquele tipo de som, tudo se  encaixava. A influência pode ser conseqüência de uma predisposição bem  natural.                           
                                    | Você  acredita que acaba influenciando seus fãs com seu estilo próprio e suas  músicas? | 
               
                             Eu acredito que eles se identificam, se reconhecem no meu  trabalho.                           
                                    | Atualmente,  que músicos você curte? | 
               
                             De coisa mais nova tem o Muse (que eu amo!), Queens of The  Stone Age, Mars Volta, Placebo, Amy Winehouse, The Killers, Portishead,  Anthony and the Johnsons.                           
                                    | Como  e quando você compôs sua primeira canção? | 
               
                             Faz um tempão, nem sei se lembro direito. Mas acho que foi  num daqueles festivais de colégio, com uma banda de escola. A gente  tinha que tocar música própria e eu já escrevia bastante. Aí, rolou!                                         
                                    | De  onde vem sua inspiração para compor? | 
               
               Do universo. Sei que é uma resposta ampla, mas é porque  vem de todos os lugares mesmo. Muitas vezes, ela nasce de sentimentos  dolorosos e angustiantes, é como se fosse um desabafo.                           
                                    | Como  você se sente na primeira apresentação de um disco novo? | 
               
               Até hoje, como sempre estive segura de ter gravado discos  que naquele momento eram o melhor que eu podia fazer, sempre me senti  bem. Ansiosa, claro, pra ver se os meus sentimentos estavam em sintonia  com os dos outros, mas tranqüila por ter feito com verdade.                           
                                    | E a  produção de um clipe? Como surge a idéia de relacionar uma história com  uma música? | 
               
                            Eu sempre penso em imagens até quando estou gravando uma  música, e é uma delícia poder juntar as duas coisas num vídeo. É escutar  o som e imaginá-lo como uma trilha sonora mesmo.                

Batemos um papo superdiferente com a Pitty e  descobrimos como ela se transformou numa das cantoras mais descoladas e  talentosas do Brasil.
Por Ana  Carolina Giarrante
                                                                           
                                                | Você se sente um pouco atriz nos seus clipes? Você leva  um tempo pra deixar a timidez de lado e se soltar? | 
                     
                   Dependendo do enredo do clipe, tem que atuar, sim, e  essa parte é sensacional também. É legal poder ser outra pessoa por  alguns instantes, é um exercício de imaginação. Eu procuro trabalhar com  pessoas com quem eu tenho intimidade, em quem eu confio. Nesse caso,  não sobra espaço pra timidez e nem para nenhum tipo de frescura.                   

                  
                                                                                     | Você participa da escolha do elenco e ajuda na elaboração  do roteiro do clipe? | 
                   
                     Eu escrevi o roteiro de alguns dos meus clipes, em  outros, pensei só no argumento e depois desenvolvi junto com o diretor.  Mas eu sempre participo de tudo no meu trabalho, afinal, sou eu quem vai  defender essas idéias depois. Então, faço questão de ser responsável  por elas também. No caso do clipe de De Você, o André (Moraes, diretor  do clipe) ficou mais a cargo do roteiro, mas sempre dividindo as coisas  comigo.                                         
                                                | Quais dessas etapas você mais curte? E qual delas é mais  complicada na sua opinião? | 
                     
                     Cada uma tem sua graça e sua importância. Mas  todas são igualmente compensadoras quando você vê o resultado final.  Geralmente, a filmagem é bem cansativa, começa bem cedo e termina só  quando acaba (risos). 
                     
                    
                                                                     | Antes do show, você tem alguma superstição ou ritual? | 
                     
                     Nenhuma, só fico meio quieta, concentrada, não  consigo conversar. É que a minha cabeça já está no palco.                                                           
                                                | Você topou fazer o show de encerramento do Big Brother  Brasil 8. Você acha que conseguiria ficar confinada em uma casa por 1  milhão de reais? | 
                     
                     Daquele jeito ali, exposta demais e sem nada de  produtivo ou instrutivo pra fazer, com certeza eu não conseguiria. Acho  que eu iria surtar!                                                           
Por Ana Carolina Giarrante
                                                                           
                                                                                |  | Os 10 mais Os discos que a Pitty indica pra você! |  | 
                                            |  |                                                     | 1. Black Album, Metallica 2. Nevermind, Nirvana
 3. Blood Sugar Sex Magic,  Red Hot Chilli Peppers
 4. Attitude, Bad Brains
 5. Fresh Fruits From Rotten  Vegetables, Dead Kennedys
 6. The Wall, Pink Floyd
 7. Falso Brilhante, Elis  Regina
 8. Novo Aeon, Raul Seixas
 9. Krig-Ha, Bandolo, Raul  Seixas
 10. Ramonesmania, Ramones
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